domingo, 9 de janeiro de 2011

Formatura

Minha formatura foi um dia importante em minha vida. Não só por encerrar um longo ciclo como estudante universitário. Claro que receber o diploma e participar de todo o ritual de passagem que faz com que deixe de ser um estagiário subremunerado para um profissional desempregado (tem upgrades que não são tão impressionantes em um primeiro momento) tem sua carga emocional.

Mas posso dizer que o que me emocionou de verdade foram vocês. Meus familiares e amigos que estiveram lá por mim, na cerimônia e/ou na recepção, e também os que sei que não puderam estar, mas que certamente foram lembrados por mim.

A emoção de receber o aperto de mão do pró-reitor após abençoado (haha!) com o grau de bacharel não se compara com a que eu tive ao sair de lá e encontrar com minha família e meus fiéis amigos no meio daquela multidão. E posteriormente, após um breve detour por Cachoeirinha, chegar no restaurante e ver alguns dos rostos mais importantes em minha vida. Todos lá, no mesmo lugar.
Sei que não demonstro muito minhas emoções socialmente na maioria das vezes, afinal, fui treinado pra isso na faculdade. Mas saibam que houve momentos em que foi difícil resistir à emoção. Haja treinamento jurídico. A saída da cerimônia e a entrada no restaurante foram momentos muito mais importantes pra mim do que todo o evento. Sempre vou lembrar de flashes da formatura, mas desses dois momentos, carregarei na memória pra sempre.

Agradeço pelos presentes. Recebi todos com muito carinho e gostei muito. Mas queria dizer que não pode haver maior presente do que o abraço que recebi de cada um de vocês. Eu queria ter podido passar muito mais tempo com todos, conversar mais e desfrutar da companhia. Desculpem se não pude dar a atenção que eu gostaria pra todo mundo, mas eu fiquei desorientado. Desorientado de uma maneira boa. Tanto carinho vindo de tantos amigos que ficou difícil me dividir.

Mas no final, o que eu quero mesmo dizer, é algo que acabamos dizendo pouco aos amigos: Eu amo todos vocês, do fundo do coração que há de existir nesse corpo mercenário. Se só é feliz quem tem amigos, vocês me fazem feliz pracaralho.